Air France dá brinquedos e oferece jogos para crianças a bordo

imagem_release_560580

A partir desta sexta-feira (18/12), a Air France entra no clima natalino e oferece brinquedos e jogos de tabuleiro da Barbie, HotWheels e personagens do filme Carros para crianças viajando desacompanhadas nos aeroportos Paris-Charles de Gaulle e Paris-Orly.

Os comissários da Air France também entregarão kits Bonpoint com cosméticos e brinquedos em todos os lounges Business do aeroporto Charles de Gaulle.

Além disso, os pequenos passageiros receberão exemplares das revistas da Bayard Jeunesse (Pomme d’Api, J’aime lire, Okapi, Adventure Box e Story Box). Dentro das aeronaves, as crianças também contam com jogos, cartões para colorir, cruzadinhas e outras brincadeiras.

Os jovens desbravadores que viajam sozinhos pelo programa KidsSolo, poderão falar com parentes em qualquer parte do mundo. A partir desta sexta-feira, a Air France irá oferecer wi-fi gratuito para menores desacompanhados nos lounges dos aeroportos parisienses, em parceria com a HubOne!

Para completar o clima de Natal, quem passar pelos terminais E e F do aeroporto Charles de Gaulle em 18 e 19 de dezembro poderá tirar foto com o Papai Noel, que estará distribuindo presentes, além do coral da Air France cantando músicas natalinas.

Todos os anos, 1,3 milhão de crianças viajam com a Air France, sendo 410 mil crianças desacompanhadas e 285 mil bebês.

Cinco hotéis gay-friendly de luxo mundo afora

 

imagem_release_547837

Geralmente sem os gastos com filhos, o público gay é muito visado pelo setor de turismo, já que emprega mais dinheiro em viagens e lazer. Apesar dos avanços nos últimos anos, o preconceito ainda existe e, por isso, muitos preferem buscar passeios em ambientes gay-friendly. A Preferred Hotels & Resorts, uma coleção global de hotéis de luxo, ajuda viajantes a identificar o hotel que fornecerá a luxuosa experiência que combina com suas preferências de vida e estilo, em cada ocasião. Viajantes podem fazer reservas em cada um dos 650 hotéis, resorts e residências de luxo representadas no portfólio da Preferred pelo portal www.PreferredHotels.com.

No site preferredhotels.com/experiences/pride é possível filtrar as buscas para achar, por exemplo, hotéis gay-friendly nos melhores destinos, todos eles certificados pela TAG (lista de empresas de turismo que se preparam para atender as necessidades deste público) e associados à IGLTA (International Gay & Lesbian Travel Association):

Cavallo Point, San Francisco (EUA)

Antiga base militar de Fort Baker, esse luxuoso hotel localizado na base da Golden Gate Bridge oferece a oportunidade de dormir em aposentos restaurados de oficiais ou modernos alojamentos. Na charmosa cidade de Sausalito, acorde com a vista da ponte, do horizonte de San Francisco e da baía. Outra opção é experimentar os vinhos da adega do Cavallo Point, que conta com mais de 2 mil rótulos.

imagem_release_547848 (1)

NJV Athens Plaza, Atenas (Grécia)

Recentemente renovado, o NJV Athens Plaza tem acomodações cinco estrelas com decoração contemporânea, além de três restaurantes e lounges, no coração da cidade de Atenas. Todos os apartamentos oferecem isolamento acústico, televisão via satélite, vídeo games, banheiras de mármore e decoração assinada por Ralph Lauren, Versace e Fornacetti.

imagem_release_547849

Tiara Château Mont Royal Chantilly, La Chapelle-em-Serval (França)

Cercado pelas belas florestas francesas, o Tiara Château Mont Royal Chantilly é um palácio cinco estrelas, ideal para uma viagem inesquecível, a apenas 50 minutos de Paris. O château tem 108 apartamentos com a clássica decoração francesa, além de banheiras de mármore. Alguns dos quartos também contam com terraço ou varanda. Um elegante restaurante local oferece a tradicional culinária da França. É possível também explorar a cidade medieval de Senlis ou o Castelo de Chantilly. O fitness center é uma obra de arte, com quadras de tênis e um spa com piscina coberta.

imagem_release_547850

Cambridge Beaches Resort & Spa, Sandys (Bermudas)

Com o Oceano Atlântico como cenário, o Cambridge Beaches Resort & Spa é o perfeito resort de luxo nas Bermudas para relaxar e desacelerar. Localizado em uma península privativa, este hotel voltado para adultos oferece aos hóspedes gastronomia fina, tratamentos de spa, golfe e muito mais.

imagem_release_547851

The Mark, Nova York (EUA)

Para aqueles que preferem a cidade grande, o premiado hotel The Mark está situado no Upper East Side, uma das regiões mais exclusivas de Nova York. Instalado em um belo prédio de 1927, na esquina da 77th Street com a Madison Avenue, The Mark foi recentemente recriado pelo lendário designer Jacques Grange. Lá, os hóspedes contam com tecnologia de ponta e serviços pessoais únicos.

Hotéis que fazem parte do portfólio da Preferred Hotels & Resorts podem ser selecionados por meio de um extenso menu no site, apropriadamente compilados e categorizados. Essa nova funcionalidade apresenta uma série de opções como localização do hotel (praia, lago, montanha ou cidade, por exemplo), amenidades, interesses (culinária, lua-de-mel, LGBT-friendly), estilo (tranquilo, descolado, imponente, eco-friendly), opções para família (babás, parques infantis, quartos/suítes espaçosos e conectados) e atividades (esportes de inverno, caminhadas, aulas de culinária, passeios a cavalo), permitindo que viajantes encontrem precisamente o hotel que buscam.

imagem_release_547852

Sobre Preferred Hotels & Resorts

Preferred Hotels & Resorts é a maior marca de hotéis independentes do mundo, representando mais de 650 renomados hotéis, resorts, residências e grupos de hotéis únicos em 85 países. Por meio de suas cinco coleções globais, a Preferred Hotels & Resorts conecta os mais exigentes viajantes à experiência singular da hospitalidade de luxo que vão ao encontro das preferências de vida e estilo para cada ocasião. Toda propriedade no portfólio mantém o alto padrão de qualidade e níveis de serviços sem paralelo exigidos pelo Programa de Qualidade Integrada da Preferred Hotels & Resorts. O iPrefer™,programa de fidelidade de hóspedes, Preferred Residences, Preferred Family, Preferred Pride e Preferred Golf™ oferecem valiosos benefícios para viajantes que buscam experiências únicas. Para mais informações, acesse PreferredHotels.com.

As monumentais Paris e Brasília em exposição

Nahima Maciel, do Correio Braziliense

Foi no Facebook que João Campello se descobriu fotógrafo. Na verdade, foi descoberto. Uma foto postada em novembro de 2011 quase congestionou a página. De repente, Campello contava com 1.995 amigos, mas nunca ouvira falar nem da metade. A pressão foi tanta que postou mais fotos, todas de Brasília, e acabou por aceitar o desafio de montar uma exposição sugerido por alguns amigos. O resultado fica exposto até setembro no Espaço Cultural Alexandre Innecco e revela um olhar amoroso para a cidade adotada pelo fotógrafo.

Campello nasceu em Salvador, mas cresceu em Brasília. Chegou à capital aos 7 anos e fez da paisagem de concreto sua referência. É tão fanático pela cidade que, quando foi conhecer Paris, enfiou na cabeça que não ia gostar só para contrariar os amigos. Afinal, nada poderia superar Brasília. “Todo mundo falava que eu ia me apaixonar. Fui pensando o contrário. Até tentei me conter, mas não deu. É uma cidade fantástica”, admite. Por isso ele colocou a capital francesa na mira dos interesses fotográficos e danou-se a registrá-la. O paralelo entre as duas entrou para o portfólio e Paris divide com Brasília o espaço da exposição. São 11 imagens rotativas: ao longo do mês, as fotografias serão trocadas e renovadas.

Local: Espaço Cultural Alexandre Innecco – SCLN 116 Bloco A
Data: Segunda, das 19h às 21h. Terça, das 10h às 12h. Quarta, das 12h às 14h e das 19h às 21h
Preço meia: Entrada franca
De: 10/07/2012
Até: 7/11/2012

Seguindo os passos de Van Gogh

Eliane Moreira (texto) e Renato Alves (fotos)

“Auvers é muito bonita… verdade, é realmente bonita (…)”. Com essas palavras, o pintor holandês Vincent Van Gogh definiu a pequena cidade francesa Auvers-sur-Oise.

Distante apenas30 kmde Paris, Auvers continua encantando quem chega à cidade, na maioria turistas interessados em conhecer o lugar onde um dos maiores nomes da pintura holandesa passou seus últimos meses de vida.

A pousada em que o pintor morou, Auberge Ravoux, hoje é conhecida como a casa de Van Gogh (Maison de Van Gogh), e abriga um pequeno museu. Sua principal atração, o quarto que ocupou, reflete a simplicidade de um artista que só teve seu talento reconhecido tardiamente.

O ingresso inclui a exibição de um pequeno filme que conta a passagem de Van Gogh pela cidade, baseado nas correspondências enviadas a seu irmão.

Quando for ao museu, não deixe de visitar o restaurante, no térreo. Depois de uma minuciosa restauração, mobílias, luminárias e prateleiras remetem ao tempo em que VanGogh fazia ali suas refeições.

Uma curiosidade: em frente ao restaurante, na calçada, uma mesa com uma garrafa de vinho e dois copos está permanentemente posta para fotos. É só sentar e fotografar!

O curto período em que viveu em Auvers foi de intensa inspiração e produção para Van Gogh. Por isso, além do museu, torna-se obrigatório seguir seus passos pela cidade, identificando paisagens e construções retratadas pelo artista.

Para ajudar nessa tarefa, placas reproduzem as pinturas em frente aos locais que as inspiraram, como no caso da igreja em estilo gótico/românico, imortalizada em uma de suas telas.

Ainda em Auvers-sur-Oise que, em julho de 1890, Van Gogh atirou contra o próprio peito, morrendo dois dias depois. Seu corpo está enterrado no cemitério local, ao lado do túmulo de seu irmão Théo, mais uma das atrações turísticas da cidade.

Outras atrações

Se não bastasse o legado deixado por Van Gogh, Auvers ainda tem outras atrações encantadoras. É o caso do sebo montado em uma estação e um trem aposentados. De vagão, em vagão, prateleiras de livros, na maioria usados, escondem e revelam obras já amareladas pelo tempo.

E já que estamos falando da França, que tal fechar o dia com um piquenique às margens do rio Oise, que dá nome à cidade?

COMO CHEGAR

De carro: pegue a rodovia A15 em direção a Cergy-Pontoise, e então a A115 para Beauvais-Amiens. Saia em Méry/Auvers-sur-Oise.

De trem (RER): partindo da Gare du Nord ou da Gare St-Lazare, em Paris, pegue a linha para Pontoise. Lá, troque para a linha Persan-Beaumont. Desça na estação de Auvers-sur-Oise. É recomendável comprar o bilhete de volta ainda em Paris, já que não há bilheteria em Auvers. Do primeiro sábado de abril ao último domingo de outubro, há trem direto partindo da Gare du Nord, sábado, domingo e feriado. Partida às 9h56 (chegando a Auvers às 10h28) e retorno às 18h15 (chegando a Gare du Nord às 18h48).

Museu Maison de Van Gogh

Aberto de março a outubro, das 10h às 18h (fecha às segundas e terças-feiras). Ingresso: 6 euros

O melhor do Museu Rodin


Eliane Moreira

No filme Meia-noite em Paris, de Woody Allen, o casal protagonista visita o Museu Rodin, na capital francesa, tendo por cicerone a bela Carla Bruni. Mas a não ser que você seja do tipo que ganha todos os prêmios em bingos, rifas e sorteios, dificilmente encontrará a primeira dama da França por lá.

Prepare-se, no entanto, para outras celebridades. O acervo reúne as mais importantes esculturas do francês Auguste Rodin, expostas nos salões e jardins do museu.

É o caso de O Beijo, de 1889. Exibido em um dos salões, a obra retrata o amor proibido de Paolo e Francesca, personagens de A Divina Comédia, do escritor italiano Dante Alighieri.

Já  O Pensador, considerada por muitos a obra mais famosa de Rodin, encontra-se exposta nos jardins do museu, atraindo todas as atenções dos visitantes.

Também fazem valer o ingresso outras belíssimas esculturas, como Balzac, São João Batista, A Torre do Trabalho e a impressionante A Porta do Inferno.

O museu conta ainda com gravuras, desenhos e fotografias de Rodin, além de pinturas de Van Gogh e Renoir, colecionadas pelo artista.

Mas, se não tiver tempo para apreciar todas as obras, contente-se com os jardins. Muitas das mais famosas esculturas estão expostas a céu aberto e os jardins, por si, são um atrativo. Ideais para caminhadas, um lanche ou café. Há um charmoso restaurante nele, que ainda dispõe de cadeiras e bancos em vários pontos.

Como chegar
Musée Rodin, 79, rue de Varenne
Metrô (linha 13) : estação Varenne ou Invalides
RER (linha C) : estação Invalides
Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h45 (os jardins fecham às 18h)
Bilhetes: 6 euros (salões e jardins), 1 euro (apenas jardins), 12 euros (ingresso combinado para o museu Rodin e o museu D’Orsay)

Dica de blog — O Guia de Paris

O Guia de Paris é um blog de dicas de viagem e de notícias de Paris. Nele você encontra sugestões dos hotéis e restaurantes mais baratos da Cidade Luz, dicas de passeios interessantes, mapas, entre outras. O blog também relata os mais recentes eventos da capital francesa. A seguir, um dos últimos posts:

HDI: Um café americano dos anos 50 no meio de Paris

Que tal fazer uma viagem para os Estados Unidos? Ah, mas não em qualquer época, tem que ser nos anos 50! Não conseguiu imaginar? Apesar de não terem inventado uma máquina do tempo, essa viagem não é tão impossível, pois Paris reserva um cantinho todo especial onde o sonho pode se tornar realidade.

O nome do lugar é Hapy Days Dinner e vocês vão se encantar se deciderem visitar o ambiente , primeiro por sua decoração com direito à Junk Box em Neon e segundo por seus Milk shakes deliciosos.Decididamente os que estão de regime devem passar longe!

Onde fica? 5 rue Francisque Gay 75006 ou 6/8 Square Ste-Croix de la Bretonnerie Tel. 01 43 29 67 07

Para se sentir em casa na França

Carol Nogueira, do Le Croissant

A gente tem que admitir que tem seu lado bom ficar em um Ibis: não importa onde se vá, você sabe exatamente o que vai encontrar.

E eu acho isso a coisa mais sem graça do mundo. É exatamente o contrário de tudo o que procura alguém que busca uma viagem pra dentro toda vez que viaja por fora.

Desde a primeira vez que me hospedei em uma gite que não faço outra coisa. Gites são casas de família onde a gente pode alugar desde um quarto até uma estrutura mais ampla.

Ou melhor: gites são casas de família mortalmente charmosas, lindamente decoradas, no campo ou no centro das cidades que você quer visitar, onde a gente pode alugar desde um quarto até uma estrutura mais ampla.

Há as mais simples e há as fofíssimas, que nem sempre são baratas. Confesso que decidi pela Rosebud em Honfleur por causa… dos desenhos no site. Adivinha? Madame Barberi Le Cesne é ilustradora e faz gravuras em cobre!

Ficamos horas conversando sobre isso, sobre filhos e netos, sobre a macieira mais sábia que eu já conheci na vida, sobre o métier de anfitriã e sobre a Dilma.

É menos óbvio e mais difícil de encontrar que um Ibis. Como quase tudo de bom na vida.

Carol Nogueira é brasileira, jornalista, mãe do João e do Pedro e mora em Paris.

O camelódromo da Champs-Élysées

Alberto Lima, do Pelejar

Ela é considerada a mais linda avenida do mundo. Vai da Place de la Concorde aos pés do Arco do Triunfo. A Champs-Élysées, que virou baladinha muito simpática na década de 70 em letra e música de Joe Dassin , resistiu até mesmo à marcha do exército de Hitler. Mas, agora, os parisienses se inquietam quanto ao seu futuro.

Os estabelecimentos comerciais de lazer – restaurantes, bares, casas de espetáculo — que deveriam ser o carro-chefe do lugar, têm cedido, pouco a pouco, espaço a lojas prêt-à-porter. Nos últimos três meses, um teatro e uma cervejaria bem bacanas fecharam suas portas, pressionados, principalmente, pelos preços de aluguel, que chegam a 1.500 euros mensais, o metro quadrado.

Vão ser substituídas por Thomas Hilfiger e Levi’s. Um ano e meio atrás, um grande protesto impediu a instalação da H&M no número 90. Mas o capitalismo é um câncer, é nefasto como o nazismo. E, devagarzinho, vai tomando conta de tudo. A resistência continua. Mas, esperando oportunidade para aterrissar por lá, já estão vários desses grandes grupos.

Em breve, se nada de concreto realmente for feito, um dos cartões postais mais conhecidos do mundo pode virar um imenso shopping center ao ar livre.

(Alberto Lima é pernambucano, jornalista, gente boa e mora em Paris, onde peleja.)

Conheça Paris correndo

Alberto Lima, do Pelejar

Há muitas maneiras de conhecer uma cidade: a pé, de ônibus, carro, bicicleta, barco, helicóptero. E correndo. Esta proposta chegou a Paris há algum tempo e já ganhou adeptos.

Quem estiver a fim, contrata o serviço e escolhe o roteiro.

Tem um só de prédios especiais, outro só de igrejas, outro da rive gauche, outro da rive droite, enfim, tem para todos os gosto.

Você corre ao lado de um treinador e guia especializado na cidade, que se propõe a te pegar no hotel e te conduzir pelos caminhos parisienses mais legais.

Em toda Paris, só duas empresas propõem o chamado sightjogging, que alia visita turística guiada à prática esportiva.

Pra correr até uma hora, o preço é 85 euros. Para um grupo de quatro pessoas, o valor individual cai pra 55 euros. Acima de uma hora de corrida (acredite: deve haver gente que topa isso), 120 euros pra quem vai só, 65 euros pra quem segue com três amigos.

Se gostou da ideia, vai lá. Na volta, passa naquele bar onde eu estarei sentado tomando uma cerveja bem gelada e me conta tudo. Tô muito curioso pra saber como é que foi a experiência. E, desde já, cansado por você.

(Alberto Lima é pernambucano, jornalista, gente boa e mora em Paris, onde peleja. As fotos são de Renato Alves, mineiro, também jornalista, radicado em Brasília.)

Mais dicas de turismo em Paris e na França

 

Um passeio de busão por Paris

Alberto Lima, do Pelejar

Paris é daquelas cidades no mundo em que você não precisa morrer numa grana com site seeing bus para ver atrativos turísticos. Em cada rua, em cada canto, há uma história, há algo de interessante a conhecer. E este é um lugar que valoriza muito isso.

Há placas por todos os lados, de todos os tamanhos, contando quem morou naquele prédio, quem nasceu naquela casa, quem morreu naquele hotel, o que é aquele monumento, quem foi aquele sujeito que deu nome àquela avenida.

Isso dá uma sensação de familiaridade danada com o local em que se está. Você se sente em um território mais conhecido, mais acolhedor, cheio de referências por todos os lados, que fazem aflorar um clima comunitário muito forte.

Ao lado de onde moro, por exemplo, aprendi que nasceu Marcel Proust, trabalhou Jean-Baptiste Carpeaux, habitou o Barão do Rio Branco, viveu Boileau, morreu Claude François.

Então, o negócio por aqui é caminhar para conhecer. A todo momento, você encontrará algo de formoso para admirar e curioso de saber.

Mas, se tem pouco tempo e quer dar um passeio rápido pra ver muita coisa, alguns ônibus convencionais vão te oferecer uma solução barata ao problema. Por apenas 1,60 euro, você pode conhecer alguns dos pontos mais turísticos de Paris montado em um transporte público de qualidade. Deixo aqui a sugestão da linha 72, que liga o Parc de Saint-Cloud ao Hôtel de Ville, sede da Prefeitura.

Se você pegar o ônibus no início do trajeto em direção ao centro da cidade, vai pela margem direita do Sena vendo belezas como a Torre Eiffel, o Trocadéro, o Palais de Chaillot, o Museu de Arte Moderna, o Palais de Tokyo, Invalides (onde estão os restos mortais de Napoleão), a Assembleia Nacional (a Câmara dos Deputados deles), o Museu d´Orsay, a Pont des Arts, Châtelet e a própria Prefeitura, que é linda. Ah, de quebra, passa ao lado do túnel de l´Alma, dentro do qual morreu Lady Di.

Na volta, você ganha o Louvre, o Palais Royal, o Jardim de Tuileries, a Place de la Concorde, o início da avenida des Champs-Elysées, de onde vê o Arco do Triunfo ao fundo, o Grand Palais e, se já estiver batendo aquela saudade de casa, levante a cabeça logo depois que passar pelo Palais de la Découverte. No alto, vai encontrar uma familiar bandeira verde e amarela tremulando dentro do Hôtel Schneider, sede da Embaixada do Brasil em Paris.

Dê parada, desça do ônibus e, no Chez Francis, que fica de esquina com a avenida George V, de frente pra Torre e à brisa do rio, invista todo o dinheiro economizado em Stella Artois. Você vai ver que fez um ótimo negócio.

(Alberto Lima é pernambucano, jornalista, gente boa e mora em Paris, onde peleja)

Mais dicas de turismo em Paris e na França

Show de luzes nos 120 anos da torre Eiffel

Paris - Torre Eiffel a noite

O aniversário de um dos maiores símbolos da capital francesa, a torre Eiffel, está sendo comemorado com um espetáculo de luzes e cores.

As comemorações tiveram início da noite de quinta-feira (22), com uma série de shows de luzes de 12 minutos de duração, um minuto para cada década de existência da torre.

Inaugurada há exatos 120 anos, a torre Eiffel é uma dos ícones da França e atrai milhares de turistas todos os anos.

Mais de 400 projetores são usados no show.

O espetáculo se repetirá todas as noites, até 31 de dezembro.

Assista aqui ao video da BBC.

 

Franceses são os piores turistas

Sim, eles compõem o país mais visitado do mundo inteiro todos os anos. E, sim, eles foram novamente eleitos (em pesquisa do site Expedia) como os piores turistas do planeta – pobres franceses…  

A pesquisa – que entrevistou 4500 turistas de 27 países diferentes – afirma que os franceses são mal-educados, mesquinhos, quase não dão gorjetas e não tentam falar outras línguas ou se “misturar” com os locais quando viajam a outros países.

Dica de guia — Paris com as crianças

De Anna Chaia e Adriana Moller, o Guia Paris com as Crianças traz as principais atrações da capital francesa para adultos e crianças, de forma a aproximar pais e filhos.

O guia apresenta 50 lugares especiais de Paris. São museus, monumentos, palácios, parques, lojas, indicações de bons restaurantes e sugestões que tornam o programa ainda mais divertido.

De R$ 44,90 por R$ 12,99, no site da PubliFolha.

Mais informações sobr e obra e compra, clique aqui.

Mostra na torre Eiffel conta 120 anos do monumento pago mais visitado no mundo

Torre Eiffel/Foto de Renato AlvesSímbolo de Paris e da França, o monumento pago mais visitado do mundo festeja agora em maio seus 120 anos com uma série de manifestações, entre elas uma exposição em seu interior que conta a saga desta criação.

A mostra A Epopeia da Torre Eiffel, estará aberta de 15 de maio a 31 de dezembro no primeiro andar e nas escadarias do monumento.

Maquetes da torre em metal e alabastro ornado recebem o visitante. Uma série de fotos e de documentos do trabalho dos arquitetos podem ser consultados. Há fotos da montagem, com guindaste gigante e andaimes, e ainda detalhes da utilização de ar comprimido ao lado do rio Sena para estabilizar o solo.

As peças de ferro fundido chegavam em partes montadas, com a mesma técnica já experimentada pelo engenheiro Eiffel na ponte sobre o Douro em 1877. Eiffel também construiu o viaduto de Garabit, a estrutura interna da Estátua da Liberdade de Bartholdi que domina Nova York e o observatório de Nice.

Pintada de novo, a silhueta alongada que corta o céu parisiense desde 15 de maio de 1889 (construída para a Exposição Universal) domina a cidade. Do alto de seus mais de 300m, a torre Eiffel acolhe cerca de 7 milhões de visitantes por ano, celebrando a posteridade de seu autor, Gustave Eiffel.

Iluminada à noite, cintilando suas 20 mil lâmpadas, ela reencontrou seu brilho habitual após ter sido ornamentada com um azul escuro durante seis meses em 2008, durante a presidência francesa da União Europeia.

Mas a torre não foi sempre uma unanimidade. Em 1887, artistas, entre eles Guy de Maupassant, Charles Garnier e Charles Gounod, vilipendiavam o projeto ao qual chamavam de “a inútil e monstruosa torre Eiffel”.

O próprio Gustave Eiffel foi, no início, reticente sobre este projeto metálico de dois de seus engenheiros, Maurice Koechlin e Emile Nougier, assumido a ideia depois do embelezamento feito pelo arquiteto Stephen Sauvestre.

O inventor genial talvez não tivesse imaginado a que ponto sua torre iria se tornar uma estrela internacional, “uma das maravilhas do mundo”, segundo o pintor Robert Delaunay que a imortalizou, assim como Raoul Dufy.

Paris – No rastro de Napoleão

Estátua de NapoleãoEliane Moreira (texto) e Renato Alves (fotos)

Grande estrategista. Com esse atributo, o general Napoleão Bonaparte tornou-se imperador da França, em 1804. Enquanto esteve no poder, conquistou e governou grande parte da Europa. Até sofrer sua primeira derrota ao tentar invadir a Rússia. Daí à Batalha de Waterllo, que sepultou de vez seu império, foi um pulo.

A era napoleônica durou pouco mais de 10 anos (1804 –1815). Mas os passos do imperador ainda podem ser seguidos pela capital francesa. A começar pela Catedral de Notre Dame.

Foi lá que, em 2 de dezembro de 1804, num ato inusitado, Napoleão tirou a coroa do Papa Pio VII e se autocoroou imperador. A ele e à sua esposa Josefina.

A coroação ficou imortalizada na tela do pintor Jacques-Louis David, exposta em outro ponto turístico de Paris, o museu do Louvre.

Arco do TriunfoEm 1805, dando prosseguimento à expansão do império francês, o exército napoleônico venceu os austríacos na Batalha de Austerlitz. Para comemorar, Napoleão mandou construir um dos mais famosos monumentos parisienses: o Arco do Triunfo.

A obra só foi inaugurada em 1836, anos após a morte do imperador. Mas as referências às suas vitórias estão esculpidas por todo o monumento. Um friso ao redor do arco mostra os soldados partindo e voltando, vitoriosos, das batalhas. Abaixo do topo, escudos simbolizam as vitórias de Napoleão. Uma grande e bela escultura no pilar direito representa a partida de cidadãos franceses para a batalha de 1792.

Idealizado por Napoleão para dar aos seus soldados a glória de voltar à França sob arcos triunfais, o imperador só pôde atravessá-lo uma vez. Foi em 1940, quando suas cinzas retornaram a Paris.

Entrada de InvalidesHoje seus restos mortais descansam em um dos pontos turísticos mais bonitos de Paris. Construído por Luís XIV para dar abrigo aos soldados feridos de seu exército, o Hôtel des Invalides destaca-se na paisagem parisiense pela belíssima cúpula dourada.

No lugar, um dos maiores acervos militares pode ser visitado no Musée de l’Armée (Museu do Exército). Mas é sob a cúpula da igreja St-Louis-des-Invalides que repousa o mais ilustre soldado francês. Para visitar o túmulo de Napoleão, é preciso pagar ingresso. O bilhete custa 8,5 euros e dá direito à visita ao Museu do Exército.

Canhão em InvalidesSe a grana estiver curta ou o tempo escasso, a visita ao pátio dos Invalides já dá uma dimensão da importância de Napoleão para a história francesa. Amado por muitos, odiado por tantos outros, uma imponente estátua do imperador está lá, no alto, pronta para mostrar que a derrota de Waterloo não foi suficiente para apagar seu legado.